Recebi meu convite quando visitei
a Ana em Meppel. Casamento marcado pras 15 horas do dia 25. Nunca no Brasil fui
num casamento de dia. Não sei se teria roupa nessa ocasião. Aqui na Holanda não
tinha muitas opções de roupa e... costumo dizer que o senso de moda dessas
holandesas é no mínimo duvidoso (pelo menos as de Enschede) fiquei severamente
temerosa sobre com que roupa eu iria. Depois de
conversar horrores com a Ana e com a Simone (brasileira com a história de amor
parecida com a da Ana que mora em Emmen e me hospedaria no casamento e traduziria
o casamento) decidi por um vestido preto meu, curinga de festa com um
casaquinho (que eu ainda não tinha), um salto alto (e a mania das holandesas de
não usar salto e a neve seriam ignorados) e uma meia fina (porque piriguete não
sente frio, ainda que a -5°C). (olha a fota linda no espelhô! e não reparem na bagunça do quarto hahaha)
Cheguei em Emmen (depois de uma
ou outra confusão com a NS que não opera os trens pra lá), e conheci a Simone, o
Rudolf e o Stephan (um trenzin de 5 anos de idade que morre de preguiça de
falar português, mas que é uma coisa deliciosamente fofa) (Ah, tinha o Vini,
que é o cachorro da Simone que me fez lembrar dos meus bichos no Brasil).
Fiquei sabendo que a gente teria
que ir pra casa do pai do Peter as 13h, porque é tradição um lanchinho (almoço
holandês) antes do casório [normalmente é na casa dos pais da noiva, mas por um
Oceano e um cadinho de dois continentes, resolveram fazer na casa do noivo
mesmo]. Lá conheci todos os convidados do casamento, umas +30 pessoas, e
descobri feliz na escolha das roupas. \o/ Ganhei também, assim como todos os convidados, uma flor (a minha era uma orquídea, chiquérrima, os homens ganharam uma rosa, saca na foto)
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